
Não, tu não és capaz de Poesia
De verter em palavras a Saudade
De esculpir da Beleza a suavidade
De decantar em versos a Harmonia
Não, tu não és capaz de tal porfia
De desvendar a essência da Verdade
De alcançar a raiz da Realidade
De ver como se mostra e se recria
Cala, portanto, o estro enjeitado
Pousa no peito a pena e seu arado
Lavrador de palavras não serás
Pousa também por terra o teu cajado
Deixa dizer a quem dizer é dado
Bom guardador de versos não darás
De verter em palavras a Saudade
De esculpir da Beleza a suavidade
De decantar em versos a Harmonia
Não, tu não és capaz de tal porfia
De desvendar a essência da Verdade
De alcançar a raiz da Realidade
De ver como se mostra e se recria
Cala, portanto, o estro enjeitado
Pousa no peito a pena e seu arado
Lavrador de palavras não serás
Pousa também por terra o teu cajado
Deixa dizer a quem dizer é dado
Bom guardador de versos não darás