
Não, tu não és capaz de Poesia
De verter em palavras a Saudade
De esculpir da Beleza a suavidade
De decantar em versos a Harmonia
Não, tu não és capaz de tal porfia
De desvendar a essência da Verdade
De alcançar a raiz da Realidade
De ver como se mostra e se recria
Cala, portanto, o estro enjeitado
Pousa no peito a pena e seu arado
Lavrador de palavras não serás
Pousa também por terra o teu cajado
Deixa dizer a quem dizer é dado
Bom guardador de versos não darás
De verter em palavras a Saudade
De esculpir da Beleza a suavidade
De decantar em versos a Harmonia
Não, tu não és capaz de tal porfia
De desvendar a essência da Verdade
De alcançar a raiz da Realidade
De ver como se mostra e se recria
Cala, portanto, o estro enjeitado
Pousa no peito a pena e seu arado
Lavrador de palavras não serás
Pousa também por terra o teu cajado
Deixa dizer a quem dizer é dado
Bom guardador de versos não darás
1 comentário:
Os meses passaram e nada de novo crias-te neste teu espacito de alma... o porque apenas tu saberás… Será esse um silêncio necessário para ti? Porque, pergunto eu?... Um jinho!
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