quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A solidão e a liberdade...

A solidão de não poder amar
De não poder ser amado.
A liberdade de não querer amar,
Impossibilidade da existência.
E sou o campo de batalha...
De fora, vejo-me dentro
Apanhado em pleno combate.
Não posso escapar, fugir...
Quem vencerá?
Vença quem vencer...
Sei quem perde: eu
Esmagado até aos ossos em dor impossível










- Que rosa bonita e perfumada!
E o poeta disse:
Rosa, vermelha de sangue
Filha da água e da luz do sol
Filha da terra e do ar que te bafeja
Mãe do aroma que guardas
No teu útero de pétalas
Virgem púdica:
Só o tempo de desflora e te desfolha