quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

o lugar de onde se vê


Poder ter uns braços mais longos
Que o Tempo
Erguê-los mais alto para alcançar
O inalcançável
Ter a grandeza infinita da criança
E pedir colo
Subir ao lugar de onde se vê

Dizer Amor
Como se uma ínfima porção
Desse pão universal e cósmico
Nos tocasse os lábios
A língua, a boca toda
E nos matasse a fome
De viver

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