segunda-feira, 2 de abril de 2007

sexta-feira santa

"sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar
nem aspecto agradável que possa cativar-nos" (Is.)

Não tenho nem beleza nem bravura
Nem tenho a quem votar o coração
Consumo-me por dentro em confusão
E perco-me nas ruas da amargura

Este meu estado de alma em que perdura
A vida que só vivo e sem razão
Há-de trazer-me preso e atado à mão
Até que me liberte paz futura

Descreio que me tenha por amigo
Não tenho beleza alguma que a atraia
Por ela já não luto de fraqueza

Falta amor além de força e beleza
Assim pe perco até que o pano caia
Venha pois o fim, venha ter comigo

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque é que todos bós encontramos sextas feiras santas na vida??? :( Um jinho