- Que rosa bonita e perfumada!
E o poeta disse:
Rosa, vermelha de sangue
Filha da água e da luz do sol
Filha da terra e do ar que te bafeja
Mãe do aroma que guardas
No teu útero de pétalas
Virgem púdica:
Só o tempo de desflora e te desfolha
eu sou o que viaja os caminhos indefinidos
da memória
e sem rosto aparece
no futuro das visões
passado que é o presente
sou o que a si mesmo se destece
à procura do fio da vida vivida e por viver
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