sexta-feira, 4 de julho de 2008

Voltei



Volto como a luz ténue do luar
Vagueio em volteio preguiçoso


A noite é toda minha e posso ser
Um único suspiro silencioso
Um hálito de gelo aquecedor
Um manto derramado sobre um mar
De grávidas colinas e sobreiros

Sobre tudo depondo uma carícia
Das minhas mãos que tocam sem tocar

1 comentário:

Anónimo disse...

Finalmente... ou antes bem-vindo de novo ao seu pequeno cantinho... contudo fiquei preocupada porque percebi que desenvolveu uma linguagem muito sua, tão sua que se torna imperceptível aos restantes comum dos mortais… lá estou eu a reclamar, diria!